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A Encomenda



A Encomenda, de Cristina Ravela, original Webtvplay
star 40min | Ficção Científica / Suspense
Classificação: 12 anos
Formato: Conto e filme
Autora: Cristina Ravela
Estreia Original: 02/06/2024

Sinopse



Para salvar a própria reputação, Jared Dreyfus, um solitário mecânico espacial, aceita a proposta do seu velho companheiro Crux e embarca em uma missão arriscada a bordo da nave Orion Star. O problema é que a linha entre amigo e inimigo fica cada vez mais tênue e Dreyfus se vê diante de uma dupla ameaça: os perigos do espaço desconhecido e as traições dentro da nave.

Curiosidades



Era para ser apenas um conto, mas foi adaptado para um filme;
O filme não é uma adaptação fiel ao conto;
É a primeira vez no MV que um conto ganha adaptação cinematográfica pelas mãos do próprio autor;
O filme ganhou uma música original, "Haunted Run", produzida por Tiny Valley Rose.

espaço





Jared Dreyfus
Ex-caçador de recompensas, atual mecânico
Crux
Minerador (ex-caçador de recompensas)
Krynn
Subtenente da Core Space






Palavras Obscuras - 1x01 - Valete de Paus


Sinopse: Nosso matador de aluguel, já conhecido Benjamin do conto “A Cobrança”, é contratado para eliminar duas pessoas na mesma noite. Após uma partida de poker com os criminosos da cidade, Benjamin consegue apoio do agiota Armandinho para executar seu plano de duplo homicídio.
Só que nem Armandinho sabe quem são os alvos do amigo matador, nem o matador poderia imaginar que apenas dois assassinatos vão se transformar em uma grande chacina
.



Valete de Paus
de Cristina Ravela

 

PARTE I – Aquele valete valia ouro

As três cartas do baralho, dispostas sobre a mesa, fizeram meu companheiro de jogo dedilhar sobre a madeira. Era um suntuoso Rei de Copas, a Dama de Ouros e o Às de Espadas, três cartas que fizeram brilhar os olhos de todos os presentes. Éramos cinco, à espera da próxima jogada.

Qualquer um poderia matar o jogo ali, fazer uma Sequência Real e levar os R$ 5 mil que eu ganhei rindo na quinta-feira passada. Eu disse que ganhei rindo porque matei um palhaço na ocasião, um dos poucos que me fizeram rir na vida.

Quem eu pegar roubando, mato! – afirmou o Armandinho, já prevendo a derrota.

Armandinho era um sujeito magricelo, preto, nascido e criado nas vielas do Cezarão, sempre trajando aquela blusa preta apertada sob a jaqueta surrada. Estava sempre contando dinheiro, de preferência, dos outros. Afinal, ele precisava sustentar o vício sem limites dos cigarros dele. Inclusive, ele trazia um na boca. Apagado.

O cenário onde eu estava parecia criminoso. E era. Sob a luz baixa da lâmpada quase despencando sobre nós, cada um ali tinha um passado a esconder ou um presente para sustentar. Um total de 10 homens, sendo cinco assistindo ou aguardando para iniciar uma briga. De agiota a miliciano, não restava dúvidas de que naquela noite, alguém deixaria de pensar no futuro.

Se quiser, pode sair do jogo, Armandinho. Tá toda hora ameaçando, uma merda já!

O carinha que meteu a real era meu parceiro fiel do Poker. André, o nome dele. Branco que nem papel, ficava vermelho só em mover os músculos da cara. A gente dividia a grana conquistada com muito esmero e talento. Ele era mais tacanho no ramo, e como sou um cavalheiro, quase um lorde saído das entranhas dos castelos europeus, sempre deixava uns 20% a mais para ele.

Armandinho nos espiava; ele tinha uma obsessão comigo, não sei explicar. Entendo a força da natureza que eu represento, mas acho que não faço o tipo dele. Ajeitei meu coque, coçei minha barba aloirada. Por fim, aspirei o ar putrificado pelo décimo cigarro do Armandinho. Ele ainda mantinha o décimo cigarro apagado na boca.

Enfim, Armandinho jogou sua carta: um 2 de paus. Achei simbólico, já que ele sempre parece um dois de paus estacado nas esquinas, aguardando um trouxa para agiotar.

Puta que pariu…

Foi a vez do Naldão reclamar. Ele, um sujeito truculento, parceiro das vias de fato do Armandinho, parecia saído dos filmes de faroeste: sempre pronto para puxar a arma, com olhos semicerrados, enquanto equilibrava o cigarro no canto da boca.

Ele não fumava, fato. Mas Armandinho, sim.

Armandinho, então, jogou suas últimas cartas sobre a mesa. Já tinha dado o jogo como perdido. Pegou o copo de uísque barato e engoliu de uma vez só. Aquilo bastou para causar um certo alvoroço, já que toda vez que ele perdia, ele saía para cobrar uma dívida antes do prazo combinado.

Foi nessa deixa que, sem ninguém perceber, retirei um perfeito Valete de Paus da minha manga e coloquei no lugar o 4 de Copas. Sob o olhar matuto de André, mostrei que eu tinha pressa.

Não sei vocês, mas hoje será uma noite daquelas. Preciso me apressar, por favor?

Naldo e os demais me espiaram e menearam a cabeça. Foi quando eu lancei o Valete de Paus sobre a mesa e fiz uma linda Sequência Real. Raspei as fichas da mesa sob o olhar fuzilante de Armandinho.

Eu ainda te mato, cara. É a terceira vez que tu mete um Valete nessa porra.

Levantei da cadeira e já me posicionei para pegar a mala de dinheiro.

Da próxima, faço Poker com um Rei de Copas.

O deboche foi claro, não restava dúvidas sobre isso. Armandinho se levantou na fúria, queria me atacar. DO NADA. Naldo e os demais tentaram apartar e levaram socos e pontapés. Acabou que todos eles estavam envolvidos na briga e não me viu sair de fininho com o André. Armandinho deixou os outros se divertirem – ele chamava briga de diversão – e saiu em seguida.

Dividi a grana com o meu parceiro e dei aqueles 20% maroto por ele ser fiel na jogatina.

Todo homem, em algum momento da vida, precisa ser fiel aos seus compromissos. E eu já estava atrasado para o meu.


PARTE II – O Otário

Eu estava colocando a minha máscara ninja quando percebi que o Armandinho se aproximava sorrateiramente.

A bituca de cigarro fora jogada no chão e pisada por ele, como se fosse um forasteiro que acaba de chegar à cidade atrás do alvo para matar. Ele tinha esse jeito brega, mas era um agiota legal.

Tu usa máscara, Benjamin? – indagou ele, sério.

Meneei a cabeça de forma positiva. Uma coisa que aprendi nessa pandemia é o valor do silêncio: quando não falo muito, evito a falta de ar.

Armandinho já estava se preparando para puxar outro cigarro, quando eu pedi para ele dar um tempo. “Pra evitar deixar pistas”, eu disse. Eu tinha falado para ele que um cliente não me pagou pelo serviço da semana passada. Alegou que eu devia ter esperado o carinha tirar a fantasia de palhaço.

E que diferença fazia?

Matei o cara errado – menti. Óbvio que não faço rolê aleatório por aí. E óbvio também que ninguém deixou de me pagar, mas eu precisava da grana do Poker e da companhia de Armandinho.

Armandinho arregalou os olhos, para logo depois gargalhar.

Tu é maluco, otário!

Uma coisa legal do Armandinho é que todo mundo pra ele é otário, não importa com quem ele esteja falando. Sei que é uma coisa nossa de carioca, mas eu nunca gostei de tratar as pessoas assim, afinal, não sei com quem estou falando. E se for bandido?


PARTE III – Éramos Seis

No meio do caminho, eu e Armandinho caminhávamos com rumo definido. Adiante, algo me deixou puto, e poucas coisas me deixam puto nessa vida: um aglomerado de quatro pessoas no ponto de ônibus.

Quem é o carinha que tu vai pegar? – perguntou o Armandinho, olhando atentamente para o grupo.

Um otário.

Enquanto Armandinho ria, eu observava as pessoas no ponto de ônibus. Aquele cenário na Presidente Vargas estava curiosamente nebuloso. Parecia cenário de Silent Hill.

Algumas poucas pessoas que passavam de carro olhavam pra gente de forma esquisita. Não julgo. O moleque de cabelo verde rebolava cada vez que rodava para ver se vinha algum ônibus.

Nada contra, tenho até amigos que pintam o cabelo de rosa.

A garota morena, que devia ter uns 25 anos, trabalhada na blusinha e calça de couro, não tirava os olhos de mim. Imagino que seja difícil mesmo resistir a esse cavanhaque e a esse coque samurai. Sou irresistível.

O jovem negro ali da ponta, tentando fazer uma ligação sem sucesso. Tinha cara de funcionário de alguma empresa de contabilidade. Não sei, mas sempre acho que esses caras de relógio grosso, camisa de manga ¾ listrada e portando pasta trabalha com a contabilidade.

E o idoso bocejando com as mãos nos bolsos? Velho não pode ficar de bobeira que já quer dormir. Não julgo. Quase bocejei também.

Todos eles me encaravam igualmente. Com certeza, assim como eu, ideias a respeito da minha aparência faziam parte de seus pensamentos. Um cara como eu, branco, cabelos aloirados e de coque samurai, bonito; trajando uma camisa preta por baixo de um paletó marrom, uma calça social e sapatos de camurça; e claro, meu histórico de atleta, verdadeiro, sem sombra de dúvidas.

É, nenhuma ideia errada sobre mim eles teriam. Fico satisfeito quando eu tiro conclusões acertadas.

Vamos rachar um Uber? – perguntei, fazendo todos menearem a cabeça, na dúvida. Não esperei uma resposta positiva, e saquei meu celular do bolso.

Armandinho me puxou no canto, tentou falar entredentes para ninguém ouvir.

Uber, cara? Fala logo quem é o otário que tu quer encaçapar que eu te ajudo e a gente se manda daqui.

Mas, por que você acha que eu chamei o Uber?

Armandinho fez cara de surpresa, e logo piscou o olho, entendendo a malandragem.

Vai caber todos no carro? – indagou o moleque do cabelo verde.

Posso ir no colo de alguém – rebateu a morena, me secando descaradamente. O moleque do cabelo verde fez cara de nojo, por um momento, achando que era com ele.

Desliguei o celular e avisei que o Uber estava para chegar. “Demos sorte, ele tá perto”, eu disse. Como num passe de mágica, um carro preto cruzou a esquina e parou rente à calçada. Todos aliviados, já preparados para se aproximar do veículo, quando três caras saltam do carro, armados de pistolas.

Fiquei horrorizado, já que nem no cenário de Silent Hill a violência dá sossego no Rio de Janeiro. Os caras mandaram passar tudo, mas o jovem negro com cara de contador, tentou correr. Não sei o que ele pensou, porque não havia nada ali para se esquivar de uma bala. E não se esquivou. Levou DOIS balaços pelas costas e caiu de cara no chão.

A morena gritou, deu chilique, pediu pela própria vida. Um dos meliantes analisou o caso com esmero, mas foi interrompido pelo grito abafado do velho. Teve um infarto ali mesmo. Velho é um perigo, morre por qualquer coisinha.

A essa altura, o moleque do cabelo verde já tinha dado mais bandeira que a torcida a favor do Governo em dia de manifestação. Os caras não gostaram.

Mete o carai nessa bicha que eu não tenho paciência!

Tive a impressão de que o moleque ia correr, mas não deu tempo; levou muita surra. Era para virar homem, dizia um deles. O moleque desmaiou, banhado de sangue. Armandinho não entendendo nada.

Que tá acontecendo, Benjamin? Nera só um otário?

Nem respondi. Saquei que a morena queria vazar, mas um dos bandidos, mordendo os lábios, começou a afrouxar o cinto na direção dela.

Para aí, rapaz – impedi – vocês já pegaram o que queriam, não? Não precisa disso.

A lá, o cara tá de saca – disse o branquinho de cabelo loiro – mete o bagulho?

Pode meter – disse um neguinho.

O sujeitinho branco apontou a pistola pra mim, enquanto isso, o neguinho se posicionou na frente da morena, já arriando as calças e calibrando a peça. O branquinho não gostou.

Tira o olho que eu vi primeiro, maluco!

Tu é mole demais, aposto que nem no ponto tá.

Tu quer ver o meu ponto, rapá?

O branquinho disse isso e sacudiu a peça mole, enquanto segurava a pistola na outra mão. O outro parceiro riu. O branquinho não gostou.

Mané!

E meteu dois tiros nas fuças do colega, que caiu no asfalto, mortinho. O outro parceiro ficou indignado: “tudo isso por conta de mulé?”

E meteu bala na direção do pescoço da garota. O sangue espirrou pelas costas do neguinho, que viu o sonho de se aliviar tombar na calçada. Aquilo tinha ido longe demais.

Olha a sujeira que nóis fez, maluco? – observou o neguinho sob o olhar matuto do único parceiro que sobrou – Bora vazar daqui!

Os dois caras empurraram eu e Armandinho e mandaram a gente entrar no carro, um gol branco de 2008. Armandinho atento, mas entendeu que era melhor seguir quieto.



PARTE IV – Cidade Violenta

Nós quatro, a 80 km/h, quem sairia vivo dessa noite sangrenta? Eu não fazia ideia, apenas que o carro deu uma guinada, cantou o asfalto e, por fim, freou de forma brusca em um cantão qualquer. Os caras não tinham tato mesmo. Abriram a porta e nos puxaram lá de dentro.

Pronto! Vou querer os 25% do vacilão lá, hein, quero nem saber.

Falou o neguinho, cheio de marra, mas 50% era muito para quem fez tanta sujeira. A propósito, todos fizeram sujeira por igual.

Era só o idoso, aquele senhor endividado até o pescoço. Não precisava fazer chacina – eu disse.

Qualé? – indignou-se o outro parceiro – Tu pediu delivery, agora tá reclamando do pacote extra?

Eu não pedi brinde.

Não dei tempo para ninguém. Puxei, de surpresa, minha g-lock escondida próxima do calcanhar e disparei contra o segundo elemento. O neguinho estava esperto, mas eu sempre tive boa cognição. Acertei logo a cabeça que é para ele não ter ideias inovadoras ali. Com ambos mortos, encarei Armandinho, mais passado que o bife da dona da pensão onde resido humildemente.

Cara, que noite! Então o velho é quem tava na tua mira? E acabou infartando – Armandinho riu, que nem um desgraçado que ri com a própria piada na mesa de bar.

Pra tu vê como meu trabalho é difícil. Por isso pedi que me acompanhasse, para que nada mais saísse dos meus planos.

Opa! Mas eu não fiz nada. A propósito, quanto vou ganhar nessa brincadeira?

Quem assiste é quem paga o ingresso.

Armandinho não teve tempo de reagir, e meti um balaço nas fuças dele. Caiu para trás no susto. Na ocasião, caiu também uma carta da minha manga: o valete de paus, minha sorte nas jogatinas.

Enquanto os três corpos jaziam sob a luz de uma belíssima lua cheia, caminhei até a beira da estrada, admirando minha carta de um lado, e mantendo a minha g-lock na outra.

Eis que um chevette preto com cara de carro de bandido estaciona adiante. Um sujeito de 60 e poucos anos desceu, pinta de chefe da máfia, paletó marrom, e um cigarro pendurado no canto da boca. Avaliou o cenário, deu uma baforada com o cigarro. Pigarreou.

Tu usa máscara?

A gente se encarou por instantes. Depois ele riu e tossiu de novo. Na minha cara. Deu um tapinha maroto nas minhas costas.

Salvando vidas, entendo...– ele espia por cima do meu ombro – Era pra ser só o Armandinho.

Era, não foi. Chamei por um Uber, recebi assaltantes.

Cidade violenta – ele concluiu, depois tossiu de novo.

Se ele soubesse como é difícil trabalhar para uma lista de clientes em uma mesma semana. Eu não daria conta sozinho de duas ofertas, o velho e o agiota. Mas, da próxima, não vou chamar o Uber. Amadores.

E sim, a cidade está muito violenta, e eu odeio violência, inclusive.




Conto escrito por
Cristina Ravela

Produção Four Elements
Marcos Vinícius da Silva
Melqui Rodrigues
Hugo Martins
Cristina Ravela



Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO

Copyright 
© 2021 - webtvplay
www.webtvplayonline.com.br
Todos os direitos reservados
Proibida a cópia ou a reprodução


Raíza - 4ª Temporada





Raíza

4ª temporada

starPremiada | 30min | Drama, Romance
Classificação: 14 anos
Formato: Série
Autora: Cristina Ravela
Gênero: Drama, Romance
Estreia Original: 25 set 2015 (WebTV)
Tema: Love Like Winter / AFI
Estrelando: Maria Flor, Michael Rosenbaum, Pierre Kiwitt, Thiago Rodrigues
Da mesma autora: Gato Preto, Anti-Herói 1

Sinopse


PRIMEIRA TEMPORADA | SEGUNDA TEMPORADA| TERCEIRA TEMPORADA

Na 4ª temporada da série, o mal estará soberano na cidade do Rio de Janeiro, e talvez, em todo o país, caso os heróis Raíza (Maria Flor) e Dcr/Nilo (Aaron Ashmore) não fizerem o maior sacrifício de suas vidas, e que o leitor terá que descobrir lendo.

Uma nova inquisição paira sobre a cidade, pessoas aceitando a violência contra a violência, a religião influenciando a briga entre os povos, e poucos se dando conta de que a cidade regride a passos largos. Sociedade secreta, atentado, morte...Tudo isso irá remeter o leitor ao episódio duplo Círculo Fechado e tudo graças ao novo governador, hábil, influente e poderoso: Cipriano Zacarta (Thiago Rodrigues).

A 3ª temporada terminou em uma guerra nas ruas, suicídio e a suposta morte da heroína pelas mãos de outro herói: Dcr/Danilo (Aaron Ashmore). Numa tentativa de enviar Cipriano para o inferno, Dcr conseguiu apenas transformar a cidade na sucursal do inferno, com leis absurdas e cruéis que vão desde deturpar os ensinamentos de Jesus até o fim da liberdade de expressão.

Josué (Caco Ciocler) foi finalmente desmascarado como um assassino. Durante o embate contra Raíza e Dcr numa cobertura, noticiado pela imprensa, Josué arremessou Rafaela (Fernanda Vasconscellos) para fora do prédio, deixando-a em coma. A luta emocionante quase tirou a vida dos heróis, mas Marco (Pierre Kiwitt) estava lá para salvar sua amada Raíza e lhe pedir em casamento.

Porém, Raíza sabia que o seu fim estava próximo, ainda mais com o retorno de Marina (Mariana Ximenes), pivô da briga entre os irmãos Bedlin, que está decidida a acabar com a heroína pela obsessão por Marco. Dcr percebe que sua melhor amiga não está nada bem após descobrir que o pai dela, Bruno, sempre soube da origem de Cipriano, e se não fosse essa fidelidade, nada de ruim teria acontecido. Mas Bruno temia a morte da filha e, por isso, se sujeitou a esconder a verdade. Dcr tenta alertar Marco sobre Marina, mas o ex-vilão o surpreende: ele sabe que Raíza pode prever o futuro.


espaço


4x01 Ressurreiçãoplay_circle_outline 
Não fiquem admirados com isto - João 5:28
Dois anos se passaram desde os últimos eventos. Cipriano Zacarta é governador do Rio de Janeiro e promove uma punição em praça pública a um bandido, na chamada nova Inquisição.
4x02 O Diabo Te Ama play_circle_outline 
O próprio satanás se disfarça de anjo de luz - Coríntios 11:14
Raíza prevê um atentado ao presidente do país, e Cipriano vê em Dcr um inimigo em potencial. Roger descobre quem é o comparsa de Hans, deixando todos horrorizados.
4x03 Sacrilégioplay_circle_outline 
A língua também é um fogo - Tiago 3:6
Dcr e Emerson são alvos de retaliação por parte de um grupo evangélico. Lila e Aimée trocam farpas por causa do herói e Raíza conta para o amigo sobre uma visão que teve.
4x04 37mm play_circle_outline 
Não se separa o joio do trigo - Mateus 13:24;30
Sam revela uma prova que condena Cipriano e Walter, mas Lila comete um erro grave. Raíza prevê a morte do pastor Everton, enquanto alguém começa uma aliança com quem não deve.
4x05 Afliçãoplay_circle_outline 
Que vocês tenham vida longa! - Salmo 22:26
Com a ajuda de Rafaela, Sam é presa por liderar o ataque à igreja. Cipriano faz uma proposta a Lila e a Dcr na qual os heróis saem como vilões. Se recusarem, Sam morrerá no cadafalso.
4x06 Senhorita Assassinaplay_circle_outline 
Vim trazer não a paz, mas a espada - Mateus 10:34
Uma vidente vende bilhetes da sorte nos quais ditam o futuro dos heróis. Raíza teme, mas sabe a verdade: graças a vilania de Rafaela o segredo da heroína poderá se espalhar por todo o país!
4x07 Apocalipse (Mid Season) play_circle_outline 
Porque é vindo o grande dia da sua ira; E quem poderá subsistir? - Apocalipse 7:17
Uma guerra será provocada culminando em morte e pânico na cidade, após Dcr ser levado ao cadafaslo por tentar matar Josué.
4x08 Prelúdioplay_circle_outline 
E naqueles dias os homens buscarão a morte; E não a acharão - Apocalipse 9:6
3 semanas após os últimos eventos, Cipriano já se prepara para a nova eleição presidenciável devido ao suposto abandono do presidente.
4x09 O Condutorplay_circle_outline 
Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido? - João 14:9
João e Sam investigam o depósito sem saber que o ex-presidente Jaime está preso ali. Cipriano decide sentenciar os heróis.
4x10 Brutalplay_circle_outline 
Isto é meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão dos pecados. - Mateus 26:28
Raíza prevê um atentado à Assembleia Legislativa que fará duas vítimas fatais.
4x11 Teoria do Sacrifícioplay_circle_outline 
PORQUE TAMBÉM NÓS ÉRAMOS NOUTRO TEMPO INSENSATOS - Tito 3:3
Hans é capturado como sendo o autor do assassinato de João e Lila, e mesmo diante de apelos, os heróis não querem perdoar.
4x12 Rebobineplay_circle_outline 
POIS QUANTO MAIOR A SABEDORIA, MAIOR O SOFRIMENTO - Eclesiastes 1:18
Raíza retrocede o tempo e saberemos, a partir daqui, o que aconteceu com João e Raíza nos 4 anos em que estiveram desaparecidos, após o episódio Piloto.
4x13 Teoria do Sacrifício 2play_circle_outline 
CAIAM OS ÍMPIOS NAS SUAS PRÓPRIAS REDES, ATÉ QUE EU TENHA ESCAPADO INTEIRAMENTE - - Salmos 141:10
Rafaela arma uma cilada para Raíza e Lila, ao mesmo tempo que consegue, sem querer, ajudar Sônia contra Josué. Raíza prevê um futuro trágico, e Cipriano tem um plano diabólico para levar os heróis ao cadafalso.
4x14 Enterrosplay_circle_outline 
MAS CONTIGO ESTÁ O PERDÃO PARA QUE SEJAS TEMIDO - - Salmos 130:4
Raíza e Dcr recebem sentença de morte, acusados de crimes que não cometeram. Josué ameaça Sônia e diz que vai matar todos os fiéis da igreja para culpar Cipriano. Beto é surpreendido pelo pastor. Sônia aceita desmascarar Josué diante da igreja lotada. Heróis e vilões duelam no ÚLTIMO EPISÓDIO DA SÉRIE.




Clique para ver descrição

RAÍZA

Raíza (Maria Flor)

A garota que prevê o futuro terá uma missão árdua nessa última temporada. Diante do poder do seu pior inimigo, agora, como político influente, Raíza vai descobrir que ela só tem uma chance de acabar com ele, e não será nada fácil.

DCR

Dcr/Nilo Rodrigues (Aaron Ashmore)

Ainda mais forte e destemido, Dcr vai precisar lidar com uma sociedade fanática, liderada pelo assassino de sua esposa, o agora pastor Josué, e por Cipriano. Convicto de que precisa fazer alguma coisa, Dcr vai enfrentar até o cadafalso para salvar seus amigos.

JOSUÉ

Josué (Caco Ciocler)

Após sair do manicômio judiciário, Josué recebe ajuda de um pastor para recomeçar sua vida. Dissimulado e fingindo ter mudado, Josué enreda uma legião de fiéis contra os heróis da série e tem planos ao lado de Cipriano.

CIPRIANO

Cipriano (Thiago Rodrigues)

De governador a líder da nação após um golpe de estado. Cipriano transformou a cidade em palco medieval, instituindo a pena de morte em praça pública. Seu objetivo é acabar de vez com Raíza antes que ela descubra como acabar com ele.

SÔNIA

Sônia (Débora Nascimento)

Voluntária da Igreja e irmão do Pastor Everton (Sérgio Menezes). Uma fanática religiosa e adoradora das loucuras de Cipriano e Josué, ela incita outras funcionárias a odiar Dcr (Aaron Ashmore) e a todos que são seus fãs. Porém, o mesmo segredo que ronda a vida de Everton, a persegue também.

AIMÉE

Aimée Lima (Juliana Lohmann)

Filha do presidente, Aimée ama a liberdade, mas sua curiosidade poderá colocá-la no meio de um fogo cruzado entre heróis e vilões. Noiva de Cipriano, ela se encantará por Dcr após ser salva por ele e passará a ficar entre os dois, sem saber que o vilão almeja destruir a reputação do seu novo rival.

WALTER

Walter Cury (Enrique Díaz)

Presidente da Câmara dos Deputados, eleito com a maioria dos votos graças às influências de Cipriano, esse político corrupto faz tudo que ele manda e também o ajudou em seu mandato. É vil, rancoroso, desprezível, por vezes faz piadas sem graça e, embora aliado do vilão, também anseia o mesmo que ele: a Presidência da República.

EMERSON

Emerson Martins (Daniel de Oliveira)

O novo morador do bairro é, também, fã do herói Nilo e odeia profundamente Josué, a quem irá desferir blasfêmias. Por conta disso, será perseguido pela nova Inquisição. Porém, o ódio vai muito além de defender Dcr, e sim, por uma questão pessoal.






Troféu Imprensa Virtual (ex-TIBDZ)

Série do Ano
Prot. Feminino - Maria Flor (Raíza)
Antagonista - Thiago Rodrigues (Cipriano)
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